CONTE ATÉ 10 2017/2018



PROJETO CONTE ATÉ 10

TEMA: COLÉGIO CATAGUASES (IN) FOCO

DATA: 29/09/2018



PROGRAMAÇÃO
HORÁRIO
ATIVIDADE
TURMA
RESPONSÁVEIS
07:30
Exposição de esculturas, murais, maquetes e cartazes feitos pelos alunos
Todas
Professores
08:00
Música: João e Maria
(Chico Buarque)
3º A3 e 2º A2
Anicézia
08:15
Música: JUVENTUDE
(Teresa Cristina R. Guedes)

1º A1 e 2 e 2º A1 e 2º A2
Adriana
08:25
Vinheta do Cineclube
1º A1, A2 e 2º A1
Luiz Leitão
08:35
Paródia sobre o Colégio da música Baile de Favela
Turno da manha
Maria Lúcia
08:45
Vídeo: A História do Colégio
Turno da manhã e noite
Luiz Leitão
09:00
Esquete: Painel Portinari
3º A2
Anicézia
09:15
O sonho da Piscina
Várias turmas
Daniel
09:30
Paródia: O sonho de uma Gata
(Chico Buarque)
3ºA1
Simone
09:45
Lenda: A Loira do Banheiro
Várias turmas
Cíntia, Marianna e Ana Gabriela
09:50
Hino do Colégio
Todos os alunos
Simone
10:00
Show com a Bateria da Escola
Várias turmas
Davi  e Taciana
(alunos)
 


















RELAÇÃO DOS EX-DIRETORES DA ESCOLA
1
Padre Theófilo Salgado
31/03/1910 a 31/12/1910
2
Mr. W. B. Lee
09/02/1911 a 27/11/1913
3
Arnaldo Carneiro Viana
1914 a 1917
4
Antônio Amaro Martins
1917 a 1941
5
Francisco Inácio Peixoto e
Manuel das Neves Peixoto
1942 1 1962
6
Francisco Inácio Peixoto Filho
04/01/1963 a 02/10/1973
7
Lysis Brandão da Rocha
03/10/1973 a 04/03/1975
8
João Guimarães Peixoto
10/05/1975 a 13/10/1985
9
Paulo Matos Miranda
14/10/1985 a 27/01/1992
10
José Ronan Rocha
28/01/1992 a 31/01/1994
11
Eloísa Elena Margato da Silva
01/02/1994 a 13/01/2000
12
Sérgio Santos de Almeida
14/01/2000 a 02/07/2007
13
Maurício do Bem Werneck
03/07/2007 a 20/01/2012
14
Dowglas Rodrigues Moura
21/01/2012


“O PAINEL” – Por Matheus Christopher – ALUNO DO 3º ANO

Paulo entra pelo teatro dizendo essas palavras e se senta à mesa com Maria.
[PAULO] - Nunca tinha visto um auditório como esse num colégio! Dessa amplitude, com projetor cinematográfico, lá embaixo estão os camarins, banheiros... Tudo isso me impressiona!
[MARIA] – Paulo, mas não é só isso, você já observou que aqui, no nosso colégio, logo no salão de entrada, há uma das maiores obras do grande pintor brasileiro, Candido Portinari?
[PAULO] Ah, eu sempre passo aqui, mas te confesso que não fico reparando esse painel, não. O que você sabe sobre ele?
[MARIA] Cândido Portinari foi um pintor brasileiro, um dos principais nomes do Modernismo, cujas obras alcançaram renome internacional. Esse painel aqui do Colégio chama-se “ “Painel Tiradentes” e é de 1948. Ele tem quase 18 metros de comprimento e 3 metros de altura. Mas a obra verdadeira não se encontra aqui no Colégio, o que temos é só uma réplica, pois o verdadeiro foi vendido para a Fundação Memorial Da América Latina em São Paulo,SP . (Enquanto maria diz isso, entra por traz da mesa em que eles estão sentados, uma reprodução do quadro)
[PAULO] Sério? Por que, Maria?
[MARIA] Porque estava precisando de reparos e nenhuma liderança política do estado ou do município da época se mobilizou, então, ele foi vendido... (fala com voz triste)
[PAULO] Puxa... então este que está aqui é só uma imitação, né? Meu Deus, uma preciosidade dessas foi embora de nossa cidade...Quantas pessoas seriam atraídas por essa obra e visitariam nossa cidade? Mas... me diz... como aconteceu de o painel Tiradentes chegar a Cataguases? E mais, por que o tema é “Tiradentes”? Fiquei curioso!
[MARIA] – Pois é, eu também fiquei, então pesquisei para saber. Há uma carta do pintor Portinari, sem data, possivelmente de 1947, na qual ele agradece a acolhida do Dr. Francisco, em Cataguases, manda abraço e comenta:
(Encenação de flashback de Portinari – vestuário a caráter)
[PORTINARI] – “Realmente é reconfortante poder ver alguma coisa extraordinária por estes Brasis...”
Estão vocês realizando ali algo que não vi em nenhuma parte do mundo. Em qualquer país civilizado seria formidável, quanto mais neste país onde anda tudo desencontrado, onde tudo é improvisado e onde todos comumente dão palpites sobre todas as coisas. Recebi sua carta reafirmando a encomenda do mural. Esse colégio graça a inteligência de vocês e o gênio de Oscar será exemplo de arte e cultura. Já estou me enfronhando na história e ver o que é possível fazer com o nosso Tiradentes. Recebi o cheque de quinze contos: os restantes cento e vinte poderão ser enviados da mesma maneira: dez contos por mês, como combinado.
(sai Portinari)
[PAULO] Ah, então foi uma encomenda do Francisco Inácio Peixoto ao pintor Portinari! Eu já tinha lido, mesmo, que o Francisco Inácio financiou as mais importantes manifestações culturais de Cataguases, contribuindo para que sua cidade natal ganhasse vulto no cenário moderno do país.
[MARIA] – Isso, mesmo! Mas, acho que deveríamos falar com a Madalena, ela sabe mais dessa história!
[PAULO] – Olha ela ali! Vamos chamá-la!
(Eles chamam Madalena e logo ela vem ao encontro deles. Saudações e cumprimentos e então ela se senta com os mesmos.)
[PAULO] – Sabe Madalena, estávamos aqui admirando o Painel Tiradentes, de Portinari e ficamos pensando o porquê do Dr. Francisco Inácio escolher o tema “Tiradentes”. Você sabe?
 [MADALENA] - Ele queria um tema que abrangesse Minas e Tiradentes representa bem o nosso estado.
 [MARIA] – Eu li, também, que o painel não retrata a história da Inconfidência Mineira tal como ela é, recaindo todo o sofrimento no herói, Tiradentes. Portinari quis mostrar ali o sofrimento do povo brasileiro, de como as pessoas participaram direta ou indiretamente daquele acontecimento. É algo a se pensar...
 [PAULO] – Puxa, então um quadro não é só para se admirar, né? Ele pode provocar reflexões na vida da gente.
[MADALENA] Sim, sem dúvida! E esse tema do painel é muito atual.
[MARIA] Atual? Agora eu não entendi bulhufas, Madalena!
[MADALENA] Vou fazer só uma comparação: o caso Marielle! Até hoje não se sabe quem a assassinou? E o povo já esqueceu, nem cobra nada, porque, é muito possível que tenha sido uma morte encomendada por algum  político, como se fosse um recado de algum político, sabe?
[PAULO] Ih, agora eu é que boiei! Aliás, estou já afundando...
[MADALENA]: Paulo, Marielle representa Tiradentes, pois ela também lutou pelos direitos da população, principalmente, defendendo os direitos da mulher. Ela pagou a sua coragem com a própria vida. E nós, os brasileiros, deixamos tudo pra lá, só que continuamos pagando o preço das injustiças, porque não lutamos por nós e nem apoiamos quem luta, entende? Então, a gente fica aí, sofrendo sempre dos mesmos problemas sociais.
[PAULO] Gente, que legal!!! Nunca tinha pensado nisso, que uma obra de arte pode fazer a gente refletir sobre a nossa realidade agora!
[MARIA] Refletir e agir, né, Paulo? A gente precisa de mudar essa velha história, de jogarmos nossos heróis no lixo. O povo precisa de tomar consciência de sua força conjunta.
[MADALENA]: É isso aí, Maria! Mas, meus queridos, eu preciso de ir agora. Vou para a biblioteca estudar sobre a arquitetura do nosso querido colégio. Beijos! (Despede-se e vai)
[PAULO] Ma ri a!!! ( Com empolgação) Eu tive uma grande ideia! Que tal se a gente fosse estudar agora sobre aquela escultura lá fora, O Pensador? Acho que estamos precisando de pensar mais sobre valorizar a nossa escola, a nossa cultura, a nossa vida, as pessoas...
[MARIA] – É... Esse colégio esconde muitas histórias!!! E a gente está aqui para descobrir!
 (saem conversando, abraçados, descendo as escadas, rumo ao saguão)





PARÓDIA DA MÚSICA BAILE DE FAVELA
É cheio de gente, e só foi crescendo
É cheio de gente, e só foi crescendo
Quer matricular? Estou te recebendo                                                                                                         Mexeu com o Colégio, vai voltar enaltecendo

Que o Dowglas é cria da escola
Que o Edison é Cria da escola
E o José Célio é cria da escola
E os alunos preparados pra tocar a sua história
Niemeyer é parte da novela
Portinari, é parte da novela
E os alunos cantando a capela
E o povo preparado pra aplaudir a escola bela

Que o salão já foi baile pra galera
O salão embalou a galera
E o pátio? Baile pra galera!
E os alunos preparados  para aparecer na tela(vai)

É cheio de gente, e só foi crescendo
É cheio de gente, e só foi crescendo
Quer matricular? Estou te recebendo                                                                                                         Mexeu com o Colégio, vai voltar enaltecendo

Que o Dowglas é cria da escola
Que o Edison é Cria da escola
E o José Célio é cria da escola
E os alunos preparados pra tocar a sua história
Que o Dowglas é cria da escola
Que o Edison é Cria da escola
E o Joé Célio é cria da escola
E os alunos preparados pra tocar a sua história
Que o Dowglas é cria da escola
Que o Edison é Cria da escola
E o Joé Célio é cria da escola
E os alunos preparados pra tocar a sua história
Niemeyer é parte da novela
Portinari, é parte da novela
E os alunos cantando a capela
E o povo preparado pra aplaudir a escola bela

Que o Dowglas é cria da escola
Que o Edison é Cria da escola
E o Joé Célio é cria da escola
E os alunos preparados pra tocar a sua história



LENDA: A LOIRA DO BANHEIRO 


Vocês já ouviram falar da história da loira do banheiro? Essa lenda é muito
conhecida, qualquer um já deve ter ouvido falar nela nos corredores de uma escola.
Existem muitas versões dessa história, mas resumindo todas, a história se baseia em
uma menina loira muito bela que vivia matando aula dentro do banheiro da escola.
Um certo dia ela estava matando aula e, de algum jeito, ela caiu, bateu a cabeça
e morreu. Desde então, os banheiros femininos das escolas ficaram assombrados, de
modo que se uma pessoa chamar o seu nome três vezes em frente o espelho a loira do
banheiro aparece.
Bom, mas de onde foi que realmente surgiu essa história que já assustou tanta
gente nas escolas? Existe uma versão da história que parece ser a que tenha inspirado a
lenda, que é a história da jovem Maria Augusta de Oliveira, que nasceu em
Guaratinguetá, estado de São Paulo, no final do século 19. Maria Augusta de Oliveira
era filha do Visconde de Guaratinguetá, e como na época era algo normal, seu pai a
obrigou a se casar com um homem influente da época quando ela tinha apenas 14 anos
de idade.
Como na época a maioria das mulheres não ficavam felizes com os casamentos
arranjados, com Maria Augusta não foi nada diferente. Para mostrar que tinha culhões, aos 18 anos Maria Augusta vendeu as suas jóias e fugiu para Paris, onde
viveu até 1891. Nesse ano, Maria Augusta acabou morrendo com 26 anos de idade.
Depois de saber que Maria Augusta tinha morrido, sua família fez de tudo para
que seu corpo voltasse para o Brasil. No navio na volta ao Brasil, o caixão onde o corpo
de Maria Augusta estava foi violado. Ladrões queriam as jóias, que estavam junto ao
corpo. Com isso, perdeu-se seu atestado de óbito, e nunca se soube como ela
morreu. Uma das versões para a morte de Maria Augusta é a hidrofobia (raiva), que
ainda acontecia na Europa naquela época e tinha como um dos sintomas a desidratação.
Como seu túmulo não estava pronto, ela foi colocada em uma urna de vidro na
casa dos seus pais. Mesmo depois do túmulo ficar pronto, a mãe de Maria Augusta não
quis enterrá-la, e a deixou na urna de vidro. Só depois de ter diversos pesadelos
enquanto o corpo de Maria Augusta estava na casa que ela resolveu enterrar a filha.
Alguns anos depois, exatamente no ano de 1902, a casa onde vivia a família de
Maria Augusta se tornou a escola estadual Conselheiro Rodrigues Alves, e é a escola
onde as pessoas dizem que seu espírito ronda até hoje, aparecendo nos banheiros
femininos.
Mas foi só depois de um incêndio misterioso, em 1916, que a história ganhou
força. Algumas pessoas dizem que essa história foi inventada para evitar que os alunos
matem aula no banheiro, tanto que, como já citamos, existe a história de que ela morreu
enquanto matava aula no banheiro. Também não se sabe como essa história que
supostamente aconteceu em Guaratinguetá se espalhou pelo Brasil inteiro, mas temos a
certeza que vários de vocês já ficaram com medo da loira no banheiro.
Vídeos das Apresentações
https://www.facebook.com/simone.siervi/videos/2228237230542682/
https://www.facebook.com/simone.siervi/videos/2228227707210301/
https://www.facebook.com/simone.siervi/videos/2228247020541703/
https://www.facebook.com/simone.siervi/videos/2228583757174696/
https://www.facebook.com/adriana.soaresafonso/videos/2104312856268865/


PROJETO “CONTE ATÉ 10”

TEMA: PESSOAS ISNPIRADORAS DATA: 27/04/2018

PROGRAMAÇÃO


HORÁRIO
TURMA
APRESENTAÇÃO
TIPO
1
07:50
PESSOAS INSPIRADORAS
GAIOLA DAS CABEÇUDAS
MUSICAL
2
07:55
MALALA
JOGRAL
3
08:00
PESSOAS INSPIRADORAS
VÍDEO
4
08:10
1º e 3º
ALCIONE
MUSICAL
5
08:20
1º e TURNO DA TARDE
ADIR RESENDE
VÍDEO/MUSICAL
6
08:30
ANA BOTAFOGO
DANÇA
7
08:40
MUSEU DE CERA
TEATRO
8
08:50
PIERRE E MARRIE CURIE
E MENDELEEV
TEATRO
9
09:00
JESUS
TEATRO
10
09:10
MARTIN LUTTER KING
TEATRO
11
09:20
ISAC NEWTON E
STEPHEN HAWKING
ENCENAÇÃO
12
09:30
NISE DA SILVEIRA
TEATRO
13
09:40
MAYCON JACKSON
MUSICAL
14
09:50
PABLO VITTAR E ANITA
MUSICAL
15
10:00
OS SILVA DO BRASIL
MUSICAL
16
10:10
ENCERRAMENTO
BATERIA

Neste ano de 2018 o tema do primeiro Conte até 10 foi inspirado no livro "Mulheres Inspiradoras de Gina Viera Ponte e Vitória Pires, mas ao levar o tema para o coletivo da escola foi decidido que seriam "Pessoas Inspiradoras" para que os alunos tivessem mais liberdade dentro do tema.
Impossível descrever em palavras ou mostrar em fotos e vídeos o que realmente é o Conte até 10. O envolvimento dos professores e alunos é muito grande, ficando a escola num tumulto produtivo antes da apresentação com todos empenhados nos ensaios, nos figurinos, nos cenários, enfim a escola caminha sem nenhum problema de violência ou indisciplina porque todos estão trabalhando no que desperta o interesse. O dia da apresentação é uma alegria contagiante onde os números apresentados são esperados com ansiedade pelos alunos e professores.  A professora Simone Siervi, postou em sua página do facebook "E hoje foi mais um dia de muita emoção e alegria na Escola Estadual Manuel Inácio Peixoto, dia em que os alunos brilhantemente fizeram várias apresentações para o já tradicional projeto "Conte até 10". Desta vez, o tema foi "Pessoas Inspiradoras". Teve teatros, homenagem, vídeos e danças, tudo feito com muita dedicação e carinho. Entre as pessoas inspiradoras estavam Jesus, Martin Luther King, Nise da Silveira, Isaac Newton, Ana Botafogo, Michael Jackson, Malala, Stephen Hawking, Pierre e Marrie Currie, Mendeleiev e Pablo Vittar. Mas o momento mais emocionante foi quando os alunos fizeram uma linda homenagem ao Professor Ady Resende, ex-professor da escola e artista plástico muito conhecido na nossa cidade. Ele esteve presente e foi ovacionado pelo auditório que estava completamente lotado! Ao presenciar a grande dedicação e o profundo entusiasmo dos nossos adolescentes, eu particularmente pude sentir um grande alento em meu coração, ao perceber o quão valorosa é a nossa juventude. Cada um, expressando seus talentos e gostos, desenvolvem com responsabilidade o que lhes é proposto e o fazem com grande maestria! Cabe a nós, professores, sermos o suporte para eles; seus facilitadores. Uma vez que é dada a eles alguma tarefa, eles a desenvolvem com criatividade, buscando recursos e conhecimento. É preciso, pois, acreditar neles, dar-lhes espaço, para que possam usar sua energia e fazer surgir projetos maravilhosos! São capazes! Por isso termino a semana com o coração alegre e a esperança renovada, com a plena certeza de que a nossa juventude não está perdida, o nosso Brasil tem jeito, o mundo tem jeito! Obrigada, queridos alunos, hoje eu aprendi muito com vocês! " A Supervisora Maria Lúcia Pacheco do Carmo, fez o seguinte comentário na postagem da professora Simone: "compartilho do seu sentimento e suas palavras. Estou extasiada! Acredito na educação. Só ela pode transformar. Nossa profissão é muito linda!Toda vez que fazemos uma apresentação do Conte até 10 eu me sinto renovada e reafirmo a minha convicção de que este é o caminho da aprendizagem, da solidariedade, da convivência cidadã.

Com os alunos da Educação de Jovens e Adultos e dos Cursos Técnicos de Agente Comunitário de Saúde e Recursos Humanos a dinâmica foi diferente. As apresentações foram em sala de aula para a própria turma. Os alunos se agruparam em equipes de seis elementos e escolheram uma pessoa inspiradora para apresentarem. Caga grupo tinha 10 minutos para falar, além de entregarem aos professores material escrito e apresentarem diferentes recursos visuais. As pessoas inspiradoras dos jovens e adultos do noturno foram:








































PROGRAMAÇÃO CONTE ATÉ 10

DATA: 30/09/2017

TEMA: DEPENDÊNCIA E LIBERDADE

HORA
TURMA
APRESENTAÇÃO
PROFESSORES
07:30
6ºA1
Teatro: Problema de família
Bruna e Sônia
07:45
3A1 e 2
Teatro: É uma brasa, mora?
Adriana e Mariana
08:00
2ºA1
Dependência Digital
Simone e Marcela
2ºA1
Vídeo 1: Dr. Ajuda
Margarida
2ºA1
Vídeo 2: Depoimentos sobre ex usuários de drogas
Margarida
08:20
3ºA2 e 1A2
Poesia: Meu pai, o que é a liberdade? (Moacyr Félix)
Maria Lúcia
08:30
1ºA2 e 1ª3
Música: Liberdade pra dentro da cabeça
Simone e Vânia
08:40
2ºA3
Funk da Liberdade
Bianca
08:50
3ºA2
Poesia: Liberdade (Miguel Torga)
Maria Lúcia
09:00
2ºA2
Brasil, o que te prende e o que te liberta?
Anicésia e Cecília

3A2
Cenas do Cotidiano
Anicésia e Cecília
09:20
2ºA2, 1ºA2
O esporte é o caminho
Ana Gabriela e Hugo
09:30
1ºA1
O Arauto da Liberdade
Hugo











































Liberdade
— Liberdade, que est ais no céu...
Rezava o padre-nosso que sabia,
A pedir-te, humildemente,
O pio de cada dia.
Mas a tua bondade omnipotente
Nem me ouvia.

— Liberdade, que estais na terra...
E a minha voz crescia
De emoção.
Mas um silêncio triste sepultava
A fé que ressumava
Da oração.

Até que um dia, corajosamente,
Olhei noutro sentido, e pude, deslumbrado,
Saborear, enfim,
O pão da minha fome.
— Liberdade, que estais em mim,
Santificado seja o vosso nome.   

Miguel Torga, in 'Diário XII'



Meu Pai, o que é a Liberdade?

- Meu pai, o que é a liberdade?

- É o seu rosto, meu filho,
o seu jeito de indagar
o mundo a pedir guarida
no brilho do seu olhar.
A liberdade, meu filho,
é o próprio rosto da vida
que a vida quis desvendar.
É sua irmã numa escada
iniciada há milênios
em direção ao amor,
seu corpo feito de nuvens
carne, sal, desejo, cálcio
e fundamentos de dor.
A liberdade, meu filho,
é o próprio rosto do amor.

- Meu pai, o que é a liberdade?

A mão limpa, o copo d’água
na mesa qual num altar
aberto ao homem que passa
com o vento verde do mar.
É o ato simples de amar
o amigo, o vinho, o silêncio
da mulher olhando a tarde
- laranja cortada ao meio,
tremor de barco que parte,
esto de crina sem freio.

- Meu pai, o que é a liberdade?

É um homem morto na cruz
por ele próprio plantada,
é a luz que sua morte expande
pontuda como uma espada.
É Cuauhtemoc a criar
sobre o brasileiro que o mata
uma rosa de ouro e prata
para altivez mexicana.
São quatro cavalos brancos
quatro bússolas de sangue
na praça de Vila Rica
e mais Felipe dos Santos
de pé a cuspir nos mantos
do medo que a morte indica.
É a blusa aberta do povo
bandeira branca atirada
jardim de estrelas de sangue
do céu de maio tombadas
dentro da noite goyesca.
É a guilhotina madura
cortando o espanto e o terror
sem cortar a luz e o canto
de uma lágrima de amor.
É a branca barba de Karl
a se misturar com a neve
de Londres fria e sem lã,
seu coração sobre as fábricas
qual gigantesca maçã.
É Van Gogh e sua tortura
de viver num quarto em Arles
com o sol preso em sua pintura.
É o longo verso de Whitman
fornalha descomunal
cozendo o barro da Terra
para o tempo industrial.
É Federico em Granada.
É o homem morto na cruz
por ele próprio plantada
e a luz que sua morte expande
pontuda como uma espada.

- Meu pai, o que é a liberdade?

A liberdade, meu filho,
é coisa que assusta:
visão terrível (que luta!)
da vida contra o destino
traçado de ponta a ponta
como já contada conta
pelo som dos altos sinos.
É o homem amigo da morte
Por querer demais a vida
- a vida nunca podrida.
É sonho findo em desgraça
desta alma que, combalida,
deixou suas penas de graça
na grade em que foi ferida...
a liberdade, meu filho,
é a realidade do fogo
do meu rosto quando eu ardo
na imensa noite a buscar
a luz que pede guarida
nas trevas do meu olhar.

Moacyr Félix, in 'Canto para As Transformações do Homem'


Moacyr Félix   11 Mar 1926 // 25 Out 2005 

 

Liberdade Pra Dentro Da Cabeça


Liberdade pra dentro da cabeça
Liberdade pra dentro da cabeça
Liberdade pra dentro da cabeça
Liberdade pra dentro da cabeça

Quando você for embora
Não precisa me dizer
O que eu não quero, jogo fora
Você pode entender

Desigualdades e a luta
A fim de encontrar
A liberdade e a paz
Que a alma precisa ter
Oh, baby!

Estar com você na virada do sol
É compreender
Que o que há de melhor
Tá na vida, na transformação
Da natureza que me traz a noção

Na verdade eu não vou chorar
Hoje sei, sei o que a terra veio me ensinar
Sobre as coisas que vêm do coração
Pra que eu possa trazer
Pra mim e pra você

Liberdade pra dentro da cabeça
Liberdade pra dentro da cabeça
Liberdade pra dentro da cabeça

Liberdade pra dentro da cabeça

Estar com você na virada do sol
É compreender que o que há de melhor
Tá na vida, na transformação
Da natureza que me traz a noção

Na verdade eu não vou chorar, eu não
Hoje sei, ser o que a terra veio me ensinar
Sobre as coisas que vêm do coração
Pra que eu possa trazer
Pra mim e pra você

Liberdade pra dentro da cabeça
Liberdade pra dentro da cabeça
Liberdade pra dentro da cabeça
Liberdade pra dentro da cabeça




TIPOS DE DEPENDÊNCIA - APOSTILA PARA OS PROFESSORES

Ao ouvir a palavra "dependência", geralmente a associamos a dependência química (álcool, droga ou medicamentos), no entanto, existem outros tipos de dependência que também podem ser prejudiciais, mas que não são conhecidos. São eles:
Dependência emocional
É caracterizada pela dependência à figura de outra pessoa, que pode ser marido, mulher, pai, mãe, filho ou amigos. Nesse caso, a pessoa não se sente segura para realizar tarefas ou até sair de casa se não estiver acompanhada pela pessoa que é objeto de sua dependência, ou seja, se a criança for dependente da mãe só se sentirá bem e confortável na companhia dela.
Quando o alvo de dependência é o marido ou a esposa, a pessoa tende a viver em função do relacionamento e dos atos do seu objeto de amor, provocando atritos no relacionamento.
A pessoa emocionalmente dependente de outra pode experimentar sentimentos de medo, solidão, ansiedade, rejeição, insegurança, falta de confiança e angústia. Tende a agir de forma controladora para que não "perca ninguém a sua volta".
Dependência por compras
Essa pode ser considerada uma das formas mais complexas de ser caracterizada como dependência, pois muitas pessoas não reconhecem o seu comportamento como compulsivo ou dependente e os seus sintomas são socialmente aceitos.
O gosto por fazer compras torna-se compulsão quando as saídas para fazer compras não são mais planejadas, a pessoa se sente angustiada ao sair do shopping de mãos vazias, não avalia a real necessidade do que vai comprar e também não calcula se o preço é compatível com a sua situação econômica.
Nesse tipo de compulsão, um ciclo perigoso e prejudicial pode ser iniciado: com o excesso de compras a pessoa vai contraindo dívidas que não podem ser pagas por falta de dinheiro, ao deparar-se com essa dificuldade a pessoa se sente angustiada e vai às compras para aliviar a angústia, aumentando ainda mais a sua dívida, o que no próximo mês acarretará em maior angustia e novas compras.
Dependência alimentar
Caracteriza-se por um forte e irresistível desejo em consumir especificamente um determinado alimento. A pessoa faz uso de um determinado alimento como, por exemplo, chocolate, para aliviar tensão, aplacar frustração ou festejar uma conquista.
Existem pessoas que ao parar de fumar substituem o cigarro por bala; não conseguem sair de casa sem bala nos bolsos e faz uso delas para dar vazão às diferentes emoções vividas no decorrer do dia.
Há também as pessoas que não participam de um evento no qual ela poderá ser destaque, como reunião, palestra ou festa se não estiver mascando chiclete.
Nesses exemplos, a pessoa usa um alimento específico (bala o chiclete) para dar vazão as suas emoções e para sentir maior segurança.
Dependência em atividade física
Geralmente as pessoas iniciam a prática de atividade física em busca de saúde, bem-estar, qualidade de vida e uma nova silhueta, no entanto, a prática pode tornar-se exagerada e levar a dependência.
A dependência pode ser caracterizada quando a duração da atividade é prolongada, quando compromissos pessoais são cancelados por coincidirem com o horário de treino e quando a impossibilidade de ir a academia gera nervosismo e agressividade.
A pessoa viciada em exercícios físicos também pode apresentar lesões musculares e dores generalizadas no corpo, que são ignoradas para que não se perca um dia de treino.
Aliada a esse tipo de dependência podemos encontrar o radicalismo na dieta e o uso abusivo de medicamentos para melhorar o desempenho e diminuir o cansaço.
Dependência em jogos
Pode ser compreendida como o hábito exagerado de jogar, sem que as consequências sejam medidas. Existem pessoas que apostam tudo o que tem na esperança de ganhar.
Aliás, as pessoas viciadas em jogos sempre acreditam que se darão melhor na próxima partida e apostam cada vez mais em busca da realização desse desejo. São geralmente pessoas que se sentem sozinhas e carentes.
Desde 1992 a dependência em jogos é considerada como transtorno psiquiátrico pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Dependência tecnológica
Esse tipo de dependência tem sido amplamente discutido nos dias de hoje, pois há uma grande parcela de pessoas que acreditam não tratar-se de um distúrbio por ser impossível viver sem tecnologia no mundo atual.
Concordo que hoje precisamos da tecnologia para trabalhar, achar um novo caminho na rua e lidar com os eletrodomésticos em casa.
Mas a necessidade vira dependência quando a pessoa sente que está "fora do mundo" quando está sem celular e acesso a internet, quando troca programas "reais" por conversas virtuais, checa os e-mails várias vezes na mesma hora, troca noites de sono por noites jogando em rede, expõe todos os momentos e detalhes da sua vida nas redes sociais e sente-se excluída e diminuída socialmente quando não tem os novos aparelhos tecnológicos.
Caso você tenha se identificado com alguma situação acima, procure um profissional capacitado e responsável para lhe ajudar a superar qualquer tipo de dependência e viver com maior segurança e tranquilidade e menor ansiedade, angústia, irritabilidade e nervosismo.

Entendendo um pouco sobre o vício e algumas saídas

Assim como a virtude, o vício é um hábito e, como tal, carece de repetição para ser consolidado. Mas, se na virtude se tem dor seguida de prazer, no vício se tem prazer seguido de dor



Definição e Origem Histórica do Vício

Os primeiros relatos de vício como algo danoso vêm do Oriente e datam do século 16, em livros sobre o uso de ópio. Neles, havia uma vaga concepção de “perda de controle voluntário do hábito”, que mais tarde no Ocidente seria chamada de “abuso”. A ideia de vício como doença é construção do século 19. Antes disso, não existia uma entidade médica que o designasse. Ficar de porre todos os dias, por exemplo, não era visto como enfermidade. No máximo o bebum era alguém mau-caráter ou a quem faltava autocontrole, mas não existia uma palavra para a compulsão pela bebida. Nem por qualquer outra coisa.
Casa para fumar ópio na China
O alcoólatra só veio ser chamado assim em 1804, quando Thomas Trotter publicou o Essay Medical, Philosophical and Chemical on Drunkeness, que chamou a atenção mundial para a condição patológica à qual o viciado estava submetido. Pouco tempo depois, houve uma confluência política, cultural e social que fez do vício o que conhecemos hoje: uma condição primária, crônica, com fatores genéticos, psicológicos e ambientais, caracterizada por comportamentos que incluem falta de controle e busca compulsiva e continuada (apesar de danos visíveis) pelo prazer momentâneo; hábito que fere o viciado ou os que com ele convive, a perda do controle sobre o próprio comportamento.
O termo “Adição” (addiction, em inglês) deriva da palavra latina que designava, no Roma antiga, o cidadão livre que fora reduzido à escravidão por dívidas não pagas. A edição atual do DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders) evita o termo pelo estigma que ele traz consigo.

Qual a causa do vício?

Há fatores de risco, como situação econômica, conflitos familiares, estresse etc. Mas de todas as coisas que eu falar aqui, a que tenho mais certeza é de que um vício não se forma de um único fator, que ele é resultado de uma combinação de elementos.
Há, na camada mais básica, o fator genético envolvido [Glantz, M. & Pickens R. Vulnerability to Drug Abuse. Washington, DC: American Psychological Association]. Estudos comprovam que é mais fácil se tornar viciado quando se tem algum parente próximo que sofra do mesmo mal. Mas pessoas que têm forte história familiar podem não se viciar, portanto, o critério da Genética sozinho não consegue explicar a adição.
Depois se tem o componente psicológico. Freud foi o primeiro a descrever o papel do vício no que ele chamava de “Economia da Libido”, a força vital que nos move, segundo seu pensamento. Para ele, era o caminho mais rápido para obtenção de prazer e afastamento da dor. Em suas palavras,
“O serviço prestado pelos veículos intoxicantes na luta pela felicidade e no afastamento da desgraça é tão altamente apreciado como um benefício, que tanto indivíduos quanto povos lhes concederam um lugar permanente na economia de sua libido”.
O comportamento aditivo ocorre dentro de um contexto social (casa, bairro, comunidade, escola, trabalho) que influencia diretamente no desenvolvimento de problemas com o abuso de substâncias. Pessoas que experimentam preconceito, discriminação ou marginalização devida à cultura, à raça, à identidade sexual ou a outros fatores, como estresse e pressão no trabalho, tendem a encontrar uma saída para lidar com sentimentos de trauma ou isolamento social e acabam caindo na adição.
Há ainda estudos que relacionam transtornos mentais (como depressão e ansiedade) em algum momento da vida com o abuso de substâncias. Mais da metade dos viciados tem problemas mentais associados.
Mas nem tudo está perdido. Há os fatores protetores. Ter um papel na sociedade, laços familiares fortes, metas e sonhos faz com que as chances de se viciar diminuam. Era de se esperar.

A Interação do Cérebro com o Vício

O cérebro tende a manter aquilo que faz bem, que dá prazer. Pessoas usam álcool e drogas, por exemplo, para se sentir bem. É uma troca rápida de recompensas e isso as faz repetir a dose. Todas as substâncias e comportamentos com poder aditivo estimulam a liberação de dopamina, um neurotransmissor ligado ao prazer, especialmente na via mesolímbica
Coisas diárias como comer, beber ou fazer sexo liberam a tal dopamina. Todas elas têm chances de virar vício, mas há aquelas substâncias que causam um tsunami de dopamina no pobre do cérebro, causando desequilíbrio. Ele, então, desenvolve tolerância a tanta dopamina, o que pede doses maiores e diminui o estoque do neurotransmissor, causa da sensação de abstinência quando não se tem o estímulo que causou o desequilíbrio.
Quando menos se espera, já se está viciado.

A Saída

Todos aqueles que se percebem como viciados são candidatos à cura. Daí a primeira pergunta sempre é “Como eu posso mudar de vida?”. 
Mudança é a chave.
Para alguns, a resposta vem sozinha e de maneira natural; mas para outros, ajuda externa é necessária, porque não existe uma abordagem universal para o tratamento do vício. Infelizmente.
Cada um precisa de ferramentas específicas para lidar e vencer a luta contra o vício. A maneira menos difícil de encontrá-las é identificando o tipo de problema e o que o causou. Depois é só caminhar no sentido inverso. Isso pode requerer ajuda profissional, em alguns casos.
Mas há a boa notícia. É possível se curar sozinho, meu amigo. 
Comece explorando as causas que te fizeram começar o que hoje é um vício, planeje metas para redução da frequência do uso ou hábito. Somada a isso, aqui vai uma dica valiosíssima: não vá direto contra a correnteza, mas nade na diagonal. Ou seja, não mude radicalmente (porque muito possivelmente haverá uma recaída), mas comece com pequenas mudanças e vá avançando até ter o controle.

A Mudança

Ela é mandatória para quem quer se livrar do vício. É normal sentir-se inseguro quanto a isso. Ninguém tem um manual de como mudar. Como dizia CS Lewis, o próprio ir faz o caminho. 
Eu acredito nele. 
Portanto, não siga padrões pré-estabelecidos. Encontre seu próprio caminho, depois siga estas estratégias práticas para a mudança e a manutenção dela:
1. Se você não tem certeza de que vai mudar, não desespere. Anote as vezes que você não conseguir e voltar ao vício e escreva onde você estava, como você estava se sentindo no momento e com quem você estava. Isso vai dar uma clareada sobre a importância do vício em sua vida. Você vai ver que ele não é tão importante assim;
2. Pergunte a amigos ou familiares sobre como eles se sentem em relação ao seu vício;
3. Escreva os prós e contras da mudança em sua vida;
4. Seja sincero consigo mesmo e avalie de modo racional o que você vai precisar para mudar;
5. Pense no que é mais importante para você. Mais cedo ou mais tarde vai ser preciso escolher entre a mudança ou o vício;
6. Organize metas;
7. Procure suporte de outros;
8. Continue a se lembrar do porquê de ter começado a mudança;
9. Dê a você mesmo recompensas por ter mudado (claro que com coisas que não tenham a ver com seu vício).

Recuperação e Prevenção de Recaída

Arte: Quadrinhos Rasos
Ninguém se torna viciado porque quer. Mas isso não significa uma via de mão única. Em geral, recuperação é a soma dos pequenos passos nos quais se baseia o controle do comportamento próprio. Para se recuperar, as pessoas precisam aprender a lidar com elas mesmas, a acreditar nelas mesmas. É preciso estar preparado para o tranco da falta e abstinência, estar determinado. Isso leva tempo, meu caro. Acostume-se com a ideia que não vai da noite para o dia.
A meta do tratamento é não ter recaídas. O mais difícil. É parte do processo de recuperação a vontade de voltar ao vício. Mesmo depois de anos do vício vencido, há uma coisa chamada fissura, uma sensação desesperadora de voltar ao vício. A boa notícia é que ela dura por volta de um minuto (eu sei que para quem está sentindo é quase uma eternidade) e desaparece em seguida. Ter a fissura significa que se está no final do processo de detox, não desista.
Para lidar com vícios é  preciso coragem, sobretudo para ser soberano sobre si próprio. A jornada pode parecer longa, mas ninguém disse que seria impossível.

 

DEPENDÊNCIA DE TECNOLOGIA
Existem várias maneiras de tentarmos entender os tipos de dependência de tecnologia existentes, e todas têm o objetivo de facilitar e aprofundar o estudo sobre esse fenômeno. Obviamente não faz sentido pensarmos que dependência de tecnologia é tudo a mesma coisa, pois as tecnologias são muito diferentes entre si e as pessoas são mais diferentes ainda.
No início o foco estava nos aparelhos utilizados, e se falava bastante em dependência dos computadores e dos videogames. A internet mudou bastante esse cenário, na medida em que se transformou no principal motivo do uso dos computadores e passou a permitir que os usuários também jogassem online com outras pessoas. Em função disso, dependência de internet foi por muito tempo a expressão mais utilizada tanto na imprensa leiga, como na literatura científica.
Atualmente o mais utilizado é estabelecer subtipos de dependência de tecnologia de acordo com as diferentes opções de uso que ela proporciona. Aqui abordaremos as duas atividades que mais estão relacionadas a comportamento de dependência, que são os jogos eletrônicos e as redes sociais. Diferenciar esses fenômenos é importante, pois a compreensão de suas motivações pode ser totalmente diferente, assim como o modo de abordá-los.
Jogos
Eletrônicos
Os jogos eletrônicos são hoje o principal motivo pelo qual adolescentes masculinos fazem um uso problemático da internet, sendo por isso fonte de atrito em família em consequência do vício.
Jogar é, não só para a espécie humana, uma maneira divertida e eficaz de aprendizado e treinamento para um cérebro em desenvolvimento. Com o grande avanço tecnológico das últimas décadas, principalmente no que tange à informática, os jogos eletrônicos tornaram-se cada vez mais populares, e são uma das mais importantes atividades de lazer para crianças e adolescentes.
Por trás dos jogos cada vez mais interessantes, existe uma indústria extremamente lucrativa que desenvolve muita pesquisa para tornar seus games cada vez mais envolventes. Os jogos eletrônicos são hoje o principal motivo pelo qual adolescentes masculinos fazem um uso problemático da internet, sendo, por isso, fonte de intensa preocupação.
Tipos de jogos
Didaticamente, pensamos numa classificação dos jogos em três níveis, levando em consideração a plataforma utilizada, a conexão com a internet e, finalmente, a modalidade (ou gênero) do jogo.
Plataformas:
Nos anos 70 e 80 os games eram jogados em máquinas movidas a moedas (ou fichas) conhecidas como arcades, ou fliperama. A evolução para os consoles domésticos ocorreu ainda nos anos 80, tendo como principal representante o Atari. Nos anos 90 surgiram o Super Nintendo e o Mega Drive, e atualmente os consoles mais populares são o Playstation, Nintendo Wii e Xbox. Os jogos para computador também evoluíram muito, e recentemente vemos um enorme crescimento de jogos desenvolvidos para plataformas móveis como smartphones e tablets.
A evolução tecnológica dessas diversas plataformas tornou possível um grau crescente de realismo das imagens, sons, interatividade e velocidade dos jogos. Esses aspectos são relevantes para a dependência, pois aumentam a intensidade dos estímulos, intensificam o envolvimento do jogador com o conteúdo do jogo e exigem maior habilidade do jogador, o que, por sua vez, aumenta a sua interatividade com o próprio jogo.
Cabe aqui o exemplo de comparação entre o famoso Pac-man do início dos anos 80 (no qual o objetivo era fugir dos fantasmas e comer pastilhas) com um jogo de guerra atual como Modern Warfare, no qual o jogador utiliza armamento realista, num combate com sons e imagens impressionantes, altamente vívidos e, ainda, pode fazê-lo na companhia remota de seus amigos, cada um em sua casa, todos conectados pela internet dentro do mesmo campo de guerra virtual.
Conexão à internet:
A conexão com a internet traz como principal mudança a possibilidade de que vários jogadores, distantes ou não geograficamente, participem do mesmo jogo. Disso decorrem dois pontos importantes: o aumento/necessidade da interatividade entre os jogadores e a continuidade de muitos jogos em tempo real, isto é, o jogo segue acontecendo mesmo quando o jogador desconecta-se para dormir, estudar ou trabalhar. Essa persistência é um aspecto que pode gerar a necessidade de se estar online pelo maior tempo possível e faz com que muitas pessoas acabem deixando de lado outras coisas importantes na sua vida (comer, dormir, estudar, etc.).
Modalidades:
O frutífero campo do desenvolvimento de games hoje já conta com dezenas de gêneros diferentes de jogos. Esses vão desde jogos de esportes (como futebol, basquete e corrida de carros), passando por jogos de aventura, guerra e mistério, até jogos que simulam administração de cidades, fazendas e clubes de futebol. Abordaremos aqui as modalidades que geram mais repercussão clínica devido ao seu maior potencial de causar dependência. Dentre essas cabe destacar os MMORPG (Massive Multiplayer Online Role Playing Game, também chamados de MMO), os FPS (First Person Shooter) e os jogos de simulação de administração/construção. São exemplos bastante populares de MMO o World of Warcraft (WOW) e Lineage 2; Call of Duty (COD) e Counter Strike (CS) destacam-se entre os FPS; e FarmVille, CityVille e SimCity Social são alguns exemplos dos jogos de simulação/administração respectivamente de fazendas e cidades.

Porque os jogos podem viciar?

Os jogos hoje em dia são desenvolvidos com base em pesquisas sobre os desejos e as necessidades do ser humano.  A partir daí são vários os fatores que tornam os jogos eletrônicos extremamente envolventes e que fazem com que seu uso intenso esteja associado com marcado prejuízo em diversas áreas da vida de alguns jogadores.
– Possuem uma narrativa bastante complexa, que muitas vezes permite ao jogador bastante liberdade para criar seu personagem ou definir o que fazer com ele, mas que, ao mesmo tempo, proporciona muito mais definições e segurança do que normalmente temos no nosso dia-a-dia. O objetivo é propiciar um alto grau de imersão na realidade do jogo.
– Proporcionam um ambiente seguro o suficiente para que o jogador se sinta confortável para experimentar diversas situações, sem praticamente nenhum risco, além de manter a frustração num nível idealmente baixo.
– Baseiam-se num sistema de gratificações bastante elaborado que tem como objetivo manter a continuidade do jogo. Valorizam-se praticamente todas as atitudes e conquistas do jogador. E essa valorização leva em consideração o nível de experiência desse jogador naquele jogo específico (pensando que jogadores mais experientes não têm os mesmos desejos e objetivos que quem está começando). Mas isso não facilita muito a vida do jogador: muitos jogos, para que se consiga acompanhar minimamente os outros, ou mesmo chegar a ter algum sucesso, exigem que se tenha muita dedicação (geralmente mais relacionada ao número de horas de jogo do que à habilidade do jogador).
– A conexão com outros jogadores proporcionada pela internet permite que se recrie nos jogos multiplayer quase a mesma gama de fenômenos que existem nas relações cara a cara, sejam elas apenas entre duas pessoas ou grupais. E, num ambiente relativamente mais seguro para se relacionar com os pares, é possível demonstrar suas habilidades e capacidades, ser reconhecido e valorizado pelos amigos. Ao mesmo tempo em que se passa a ter mais destaque dentro do grupo, também se tem mais responsabilidade com os companheiros, ficando muito mais difícil parar de jogar para fazer outras atividades (estudar, dormir, jantar com a família) para não deixar os outros na mão.
Jogos violentos aumentam agressividade?
Este é talvez o assunto mais estudado em relação aos jogos eletrônicos. A literatura científica mostra, na grande maioria dos estudos realizados, que pode ocorrer um aumento de ideias, sentimentos e comportamentos agressivos em crianças e adolescentes que utilizam muito os jogos violentos. Isto obviamente não é uma regra e tampouco ocorre de modo universal, pois a agressividade é um fenômeno extremamente complexo.  Pensa-se geralmente em um modelo associado a múltiplos fatores de risco, no qual os jogos violentos teriam um efeito mais pronunciado em crianças e adolescentes que já apresentam outros fatores de risco para agressividade.
REDES SOCIAIS
As redes sociais têm se tornado parte da vida social da maioria dos usuários de Internet e são responsáveis por mais de 60% do tráfego da rede no Brasil. Atualmente as mais utilizadas são o Facebook, Twitter, Instagram e WhatsApp. As redes facilitam a interação social, a formação de vínculos, troca de informações, definição de nichos de mercado, entre inúmeras outras possibilidades.
Rapidamente elas se tornaram a principal forma de comunicação on-line entre os adolescentes. Um dos motivos para isso pode ser o fato de que, nesse tipo de interação, as habilidades sociais podem não ser tão necessárias como na interação face a face. Isso seria um facilitador para adolescentes com algum grau de baixa auto-estima ou timidez.
Talvez a principal dificuldade que se encontre no manejo diário dessas novas situações resida no borramento das fronteiras entre o público e o privado (ver abaixo) e os consequentes riscos ligados a superexposição.
O que as redes sociais oferecem de tão interessante?
A internet, desde sua popularização a partir dos anos 90, tem modificado de forma significativa o modo como as pessoas se relacionam. As redes sociais facilitam a comunicação através da exposição de fotos, textos, músicas, vídeos e arquivos diversos para outros usuários que façam parte dessa mesma rede. Além disso, é possível conversar através de chamadas por vídeo, som ou texto em tempo real com outros contatos que estiverem online ao mesmo tempo.
Desta forma, ocorreu uma intensa facilitação de possibilidade de encontros para namoro, amizade, contatos profissionais ou autopromoção, aprofundamento das relações, além de poder funcionar como uma espécie de diário compartilhado no qual a história de vida do indivíduo vai sendo registrada através das postagens na rede.
Porque as redes sociais são tão atraentes para os adolescentes?
As interações sociais são provavelmente o aspecto mais importante da vida humana, e são os adolescentes que usam a internet predominantemente para comunicação interpessoal. Os jovens de hoje já nascem em um mundo inundado por novas tecnologias, e têm nelas um importante instrumento de socialização.
A internet proporciona ao adolescente um espaço de experimentação onde ele se sente mais à vontade para por em prática as principais tarefas dessa fase da sua vida, como o início da independência dos pais e da sua experimentação sexual. O Facebook e todas as outras redes sociais permitem aos usuários adicionarem novos amigos, serem atualizados sobre o que acontece com eles, verem fotos, saberem sobre seus interesses e terem acesso a outras informações pessoais. Basta criar um perfil para interagir com os atuais amigos, e conhecer outras pessoas baseado em interesses semelhantes.
Segundo recentes estudos, os mais extrovertidos parecem usar as redes sociais como maneira de ampliar o círculo de amizades, enquanto que os mais introvertidos usam-na como forma de compensação social, já que a interação on-line causa menos ansiedade que o contato cara a cara. Esse ambiente é menos angustiante para o jovem em fase de construção da própria identidade porque permite um maior controle daquilo que mostra aos outros, facilitando a interação social. E, quando as dificuldades normais da adolescência se encontram intensificadas, por quaisquer motivos, alguns jovens acabam utilizando a internet não apenas como um facilitador, mas sim como a principal forma do contato social.
Os adolescentes e a privacidade nas redes sociais  
O público e privado (desde muito antes da Internet)
O limite entre o espaço público e o espaço privado é algo que varia conforme as sociedades, culturas e momentos históricos. As pessoas configuram o que deve ser compartilhado no espaço público e privado de acordo com a educação que recebem de seus familiares e da sociedade em que se vive.
Aprendemos que, nos espaços públicos, devemos ser mais formais e preservar nossa intimidade, enquanto, no espaço privado, podemos manifestar nossos afetos e interagir de maneira mais informal. Os comportamentos, sentimentos e atitudes que podem ser compartilhados no ambiente privado e não são bem vistos no ambiente público se alteram de acordo com os padrões culturais de nossas famílias e a cultura da região em que vivemos, podendo ser um pouco ou até mesmo muito diferentes.
Diariamente aprendemos como devemos ou não agir nas interações sociais nos espaços públicos e privados nas relações familiares, escolares, de vizinhança e na comunidade em que vivemos. E hoje como as crianças e os jovens de hoje têm aprendido o que é publico e o que é privado nos tempos da internet? Como saber o que deve ou não ser compartilhado no mundo virtual? Quais relações são intimas? Quais relações são públicas? E o que é intimidade?
Estas questões precisam ser discutidas e pelos pais e professores juntamente com seus filhos ou alunos, pois a internet tem influenciado profundamente muitas mudanças que tem acontecido nas relações interpessoais. Precisamos, como sociedade e também como família, refletir sobre os ganhos e os possíveis prejuízos decorrentes dessas novas possibilidades de nos relacionarmos.
Privacidade e redes sociais: Alguns riscos
A exposição pública através das redes sociais pode trazer eventuais riscos. Uma recente pesquisa sobre os usuários entre 9 e 16 anos que participam de redes sociais mostrou que 25% têm um perfil público configurado de modo que todo mundo possa visualizá-lo sem restrições de privacidade. E 2% sequer sabem como seu perfil está configurado.
Entre os pais, a mesma pesquisa mostrou que 7% dos pais entrevistados acham muito provável que seu filho venha a ter algum incômodo ou constrangimento na internet nos próximos 6 meses, e que 11% não têm ideia se isso pode acontecer ou não. Além disso, 22% não considera que o filho saiba utilizar a internet com segurança, enquanto que 8% dos pais ou responsáveis sequer têm ideia sobre isso.
Estudos mostram que, ao contrário dos adultos, os adolescentes revelam mais informações pessoais, e também são mais permissivos em relação às configurações de privacidade. Essa diferença em relação aos adultos pode estar relacionada ao aumento da vulnerabilidade ao desenvolvimento de outros transtornos relacionados também às redes sociais. Num estudo recente, a dependência de internet em adolescentes se mostrou associada a conflitos familiares importantes, envolvimento em condutas de risco, pior rendimento escolar e maior incidência de depressão.

DEPENDÊNCIA QUÍMICA
As histórias sobre o uso de químicas pela humanidade, retorna aos tempos mais antigos, ainda que o principal objetivo do seu uso fosse para aliviar uma dor ou para fazer parte da realização de rituais de uma determinada religião e cultura.
O uso de substâncias químicas para mudar o estado psíquico já é conhecida há bem mais de 4 mil anos, especialmente pelos egípcios, que naquela época já era feito o uso de maconha e opiláceos. A grande maioria dos medicamentos usados na Antiguidade eram vindos de plantas. Com isso, a palavra “droga” vem de droog, que em holandês quer dizer folha seca.

Doença Que Abala Toda a Família

O convívio com o usuário químico faz com que toda a sua família também fique mal emocionalmente, se tornando imprescindível o tratamento de todos da família. E com isso receber as orientações a respeito de como lidar corretamente com o dependente e de como controlar seus sentimentos em relação a ele.

Também é Uma Doença Física

Se torna aparente pelo surgimento de modificações físicas profundas, mudando o metabolismo orgânico quando se deixa de fazer o uso da droga. Essas mudanças físicas obrigam o dependente a continuar usando a droga, do contrário acontece uma “síndrome de abstinência ou crise”. Essas mudanças presentes na “Síndrome de Abstinência” se tornam aparentes por sintomas e sinais de natureza física e mudam conforme a droga é usada.

Doença Psicológica

É a boa sensação de satisfação gerada pela droga que faz com que o dependente a use continuamente para continuar satisfeito e evitar que fique com mal estar de abstinência. A falta do uso da droga deixa o usuário muito abatido, e em um péssimo estado psicológico. Quando sem acesso a substancia, os dependentes passam por modificações de comportamento, humor, mal-estar. Os que formam uma dependência psíquica geram um hábito.
Com base em estudos recentes realizados recentemente pelo “Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais”, revelou vários tipos e que a dependência em substância e que se mostram com os seguintes sintomas:
  1. Tolerância: Necessidade que só aumenta precisando de maiores quantidades da droga pra chegar ao efeito desejado; Significativa redução do efeito depois de um uso continuo da mesma quantidade da droga.
  2. Abstinência: Ocorrem vários sintomas como irritabilidade, ansiedade, insônia e problemas fisiológicos como tremores desconfortáveis depois da interrupção do uso da droga ou com a diminuição da quantidade usada; Faz o consumo da mesma droga ou uma outra parecida a fim de amenizar ou mesmo evitar os sintomas que vem com a abstinência.
  3. Uso Excessivo: Faz o consumo da droga em quantidades mais elevadas ou por um período bem maior do que o tempo de uso inicial.
  4. Desejo de Parar: O usuário expressa a vontade de diminuir ou controlar o uso e a quantidade da droga ou faz tentativas para conseguir isso, contudo, na maioria das vezes sem sucesso.
  5. Perda de Tempo:  grande parte do tempo da pessoa é gasta na procura e obtenção da substância, na seu uso e na recuperação dos efeitos dela.
  6. Negligência às Atividades Importantes: O repertório de interações do usuário, como ocupacionais, atividades sociais ou de lazer se encontra muito limitada a somente atividades que envolva o uso da droga.
  7. Persistência Em Usar Mais: Mesmo que a pessoa se mostre bem consciente dos problemas gerados, mantidos e/ou causados pela substância, sejam psicológicos ou físicos, o seu uso não é interrompido.
Entendendo um pouco melhor sobre isso, você poderá ajudar melhor seu familiar ou amigo que se encontra nessa situação.

DEPENDÊNCIA EMOCIONAL
A dependência emocional acontece quando alguém depende de outro para ser feliz, para se sentir bem, para se sentir amada, para tomar suas próprias decisões. Pode ser um sofrimento leve e quase imperceptível ou até um transtorno mental que exige tratamento. O começo da mudança acontece quando a pessoa consegue se valorizar. Como diz Osho: “Se você é capaz de ser feliz quando está sozinho, você aprendeu o segredo de ser feliz”. 
Quando dizemos que uma pessoa é um dependente químico, nós estamos dizendo que a pessoa precisa de uma substância (como álcool, maconha, cocaína, nicotina) para se sentir bem e, ao mesmo tempo, a substância é fundamental, ou seja, a pessoa depende dela. Por este motivo, falamos em uma pessoa dependente de substância.
Na dependência emocional, podemos encontrar semelhanças nestes dois fatores:
– para se sentir bem a pessoa precisa de outra pessoa, como o namorado ou marido;
– a necessidade da presença é tanta que devemos dizer que a pessoa sente que precisa, que depende, da outra para viver. E, assim, pode fazer toda sorte de sacrifícios para manter o relacionamento, ainda que o mesmo possa estar indo de mal a pior.
Bem, esta é uma definição básica, uma analogia com a dependência química, para que comecemos a entender o que é a dependência emocional.

O que é dependência emocional?

Segundo a Mental Health América, uma associação americana sem fins lucrativos, “a co-dependência ou a dependência emocional é uma condição emocional ou comportamental que afeta a habilidade do indivíduo de ter um relacionamento saudável e mutualmente satisfatório”. Por esta definição, começamos a ver que a dependência emocional terá impactos negativos não só para a pessoa que sofre, mas também para o seu parceiro ou parceira.
Uma definição mais clara e ligada à psicologia diz que a co-dependência ou a dependência emocional é “uma condição psicológica ou um relacionamento no qual a pessoa é controlada ou manipulada por outra que é afetada por uma condição patológica”. Neste sentido, a dependência emocional já poderia ser considerada uma condição patológica, que exige cuidados e tratamento. Nem sempre é o caso, porém, é importante considerar a possibilidade de se tratar de um transtorno mental. Segundo o DSM-5, os critérios diagnósticos para o Transtorno de Personalidade Dependente são:

Transtorno de Personalidade Dependente – DSM-5

Uma necessidade difusa e excessiva de ser cuidado que leva a comportamentos de submissão e apego que surge no início da vida adulta e esta apresenta em vários contextos, conforme indicado por cinco (ou mais) dos seguintes:
1) Tem dificuldades em tomar decisões cotidianas sem uma quantidade excessiva de conselhos e reasseguramento de outros.
2) Precisa que outros assumam responsabilidade pela maior parte das principais áreas de sua vida
3) Tem dificuldade em manifestar desacordo com outros devido a medo de perder apoio ou aprovação (Nota: não incluir os medos reais de retaliação).
4) Apresenta dificuldade em iniciar projetos ou fazer coisas por conta própria (devido a falta de autoconfiança em seu julgamento ou em suas capacidade do que a falta de motivação ou energia).
5) Vai a extremos para obter carinho e apoio de outros, a ponto de voluntariar-se para fazer coisas desagradáveis.
6) Sente-se desconfortável ou desamparo quando sozinho devido a temores exagerados de ser incapaz de cuidar de si mesmo.
7) Busca com urgência outro relacionamento como fonte de cuidado e amparo logo após término de um relacionamento íntimo.
8) Tem preocupações irreais com medos de ser abandonado à própria sorte.

5 formas para se tornar menos dependente

Sendo ou não um transtorno mental, exigindo ou não um tratamento mais especializado, as dicas a seguir podem ajudar qualquer um a ser menos dependente. E, como pode ajudar a diminuir o sofrimento causado pela dependência, julguei ser útil para compartilhar.
1) Consciência da dependência emocional
A consciência da dependência emocional é o primeiro passo para começar a superar os sentimentos. Sem ter consciência do que está acontecendo, tudo vai continuar como está e o sofrimento tenderá a continuar. Ao passo que se uma mudança for buscada, ela pode ocorrer com a criação de mais autoestima, autovalorização e/ou com a ajuda de psicoterapia.
2) Reconheça o seu valor
Reconheça o seu valor-próprio e trabalhe para aumentar a autoestima, que pode ser melhorada com o foco em pensamentos positivos sobre si mesmo, percebendo suas limitações bem como suas conquistas, estabelecendo metas e objetivos, ajudando outros e fazendo o que te faz sentir bem. Aceite as suas decisões e observe a sua capacidade de fazer o que é melhor para você (e solicite ajuda se você precisar).

3) Perceba que você tem o controle de si
Perceba que você tem o controle de si, incluindo seus sentimentos, emoções e ações. Algumas vezes acontecem eventos na vida que são incontroláveis, mas você precisa perceber o que você pode controlar. Não permita que outra pessoa controle o caminho que você deve seguir.

4) Reconheça as suas necessidades emocionais
Reconheça as suas necessidades emocionais e não dependa de uma única pessoa. Ou seja, trabalhe para construir uma rede de relacionamentos (amizades, colegas, familiares) e também considere a importância de fazer terapia. Afinal, na terapia podemos falar coisas que não falaríamos em outros tipos de relacionamento.
5) Não programe o seu dia-a-dia dependendo da outra pessoa
Perceba que você também possui necessidades que são importantes e você precisa ter controle da sua própria vida e fazer as suas coisas independente dos outros. Você pode se comprometer e reconhecer as necessidades do outro, mas você tem que se lembrar igualmente que você tem que viver sua vida, para além do relacionamento.

Conclusão

Alguns especialistas gostam de fazer a diferença nos relacionamentos amorosos entre:
– amar o modo como a outra pessoa é;
– amar o fato de estar sendo amada, ou seja, depender do amor do outro para ser feliz.
No primeiro caso, há admiração e respeito. No segundo, há a possibilidade de se transformar em uma dependência emocional. Como dissemos no início, a dependência emocional consiste em depender da outra pessoa para ser feliz. Como se dissesse “Se a outra pessoa não me ama ou não mostra que me ama, eu não sou feliz”. Assim, começam todas as tentativas e jogos para ser amada e continuar sendo amada, ainda que o relacionamento possa estar péssimo.
É comum, na dependência emocional, que a pessoa deixe de lado a sua própria vida. Trabalho. Estudos. Amigos. Grandes amigos. Tudo para se dedicar integralmente ao relacionamento.
Nem sempre se trata de um transtorno mental como o que foi catalogado pelo DSM-5 como Transtorno da Personalidade Dependente. Entretanto, como todo e qualquer sofrimento, é possível encontrar uma forma de superá-lo. A terapia com um profissional da psicologia pode ajudar e o progresso começará a aparecer quando a pessoa entender que o modo como sente é independente do que os outros fazem ou deixam de fazer. 

DEPENDÊNCIA EMOCIONAL


Como mudar?

      Existem pessoas que não se sentem capazes para tomar suas devidas decisões, estão sempre a precisar que os outros o façam, são os chamados dependentes emocionais. 
     O adulto dependente emocional é aquele que precisa sempre de companhia para fazer as coisas (ex., ir ao médico, comprar roupas). Também não aproveita as oportunidades da vida por medo, e assim evita assumir responsabilidades.
       Por que o carente emocional age assim?
      Porque acha que não sabe de nada, e então pede a opinião dos outros para tudo, até para o que vestir e para o que dizer.
      É comum  a cada ser humano querer algo melhor para o seu viver,  no  qual  lutará  para conseguir. Mas por algum motivo o dependente emocional sentirá desamparo, medo, e isso o fará procurar ajuda – fora dele, dependendo assim dos outros. 
      Procurar ajuda, apoio e afeto apenas fora de si mesmo é o oposto daquilo que chamamos de maturidade.
   Ser maduro é aquele que aprendeu com suas experiências e que também por meio de um processo de autodescoberta conquistou a sabedoria de poder contar consigo mesmo.

      Porém, não significa que em algum momento da vida a pessoa madura não sentirá uma carência afetiva, mas o problema a que tratamos aqui torna-se um obstáculo quando começa a trazer consequências negativas para a vida.
 
      E se a opinião alheia estiver errada?
     Quando  a  decisão  do  outro  leva  ao fracasso,  a pessoa  que é  carente  emocional  sente-se confortável porque não foi ela que escolheu. Desconsidera que quando procura a ajuda do outro já é uma escolha que faz.
      Mesmo que pareça absurdo, quando a culpa é sempre do outro para o dependente emocional não tem porque se preocupar, mesmo que o resultado o coloque em desvantagem.
       O que leva uma pessoa ser dependente emocional?
      Um grande problema está em tomar as decisões,  porque o dependente emocional  se vê prezo pelo medo, pela ansiedade e pela insegurança do que poderá acontecer se passar a depender dele mesmo.
      Cada  um  tem  os  seus  motivos  para  sentir  dependência  emocional,  mas quando alguém é reforçado a todo instante que não é capaz de tomar decisões, a insegurança toma conta. Pode ser uma questão de personalidade, história de vida, enfim, pode existir vários porquês.
       A superproteção dos pais pode criar um futuro adulto inseguro?
      É comum os pais tomarem decisões pensando no bem estar do filho, ao mesmo tempo em que deve respeitar a capacidade dele para escolher algumas coisas.
     A medida que a criança vai crescendo os pais vão dando a oportunidade para que fique menos dependente, sendo capaz um dia de escolher sozinha.
       Alguns pais falham na tarefa de ensinar a independência, fazendo com que a criança sempre dependa deles.
       Acontece que esse filho, ao se tornar adulto vai continuar precisando que escolham por ele.
     Se inicialmente uma criança superprotegida dependia  dos  pais  para  isto e  para  aquilo, posteriormente passará a tarefa para os amigos, parceiros e assim por diante, tornando-se um dependente emocional.
       A proteção excessiva faz a criança acreditar que não é capaz para realizar sozinha o que precisa.
                          Poderá  acontecer  também  da  educação  ter  sido a mais coerente possível e mesmo assim, a pessoa ainda desenvolve a dependência emocional.
    O dependente emocional é aquele que tem medo das reações de outras pessoas. Se não tentar ser mais assertivo, jamais conseguirá vencer a insegurança.
      Quando passamos a precisar emocionalmente do outro trancamos nossa liberdade na conduta alheia.
       Independentemente do que aconteceu, do que aprendeu e do que limitou, qualquer pessoa pode transformar-se em alguém mais confiante, através da aquisição de um novo autoconceito.
       O dependente emocional é aquele que não conhece suas capacidades, que vive se escondendo e que não sabe o poder que possui.
       A falta de confiança em si mesmo fala mais alto na dependência emocional.
      O dependente emocional é aquele que tem conhecimento apenas de uma parte de si mesmo,   principalmente dos pontos negativos, pois as qualidades já quase nem as vê.
       Mas o que é pior? A mentira de viver sobre a dependência dos outros ou a verdade que poderá decepcionar?
      Se  alguém  acredita  que é melhor depender dos outros do que acreditar em si mesmo e falhar, deve saber que jamais irá conseguir conhecer suas capacidades, pois viverá uma mentira.
    Mas, se escolhe viver dependendo de si mesmo, algumas vezes poderá até falhar, mas a cada obstáculo vencerá, tornando-se mais forte para persistir.
 Como mudar?
       O caminho é descobrir quem é você de verdade.
       Quais são seus sonhos, sua motivação, seus desejos?
       Se conhecer é um fator estratégico que lhe faz ficar alinhado com as suas ações.
             Você pode ser movido pelo seu próprio querer ou pelo querer do outro. Você escolhe!
     À medida que o dependente emocional passa a confiar mais em si mesmo, percebe que suas fraquezas são proporcionais ao seu grau de autoconhecimento. Cada um pode mudar esse estado, modificando-se psicologicamente.
      Quando o dependente emocional aprende a ter a si mesmo como companhia, se afasta da dor, do desequilíbrio e do stress, para então, ir ao encontro do crescimento, da alegria e da sabedoria.
          Se a insegurança é limitadora, então para que se aprenda uma nova forma de viver, se faz necessário procurar entender o que está evitando e qual a função deste medo em sua vida, tanto positivamente quanto negativamente.
      Também é importante saber para onde se está indo, como dizia Shakespeare: “Se você não sabe para onde está indo, então qualquer lugar serve.” Só que esse “qualquer lugar” pode ser um auto boicote, um lugar onde você não quer estar.
      Então procure traçar seus objetivos começando a compreender a si mesmo (o que não está bem e que tem a probabilidade de melhorar), e assuma para si a responsabilidade para mudar. 
           Procure ser o melhor para você mesmo, isto significa que se desejar algo, pense mais positivo do que negativo. Pois sempre haverá mais energia disponível para que você realize suas metas.
       Tente se esforçar para tomar as melhores decisões;   se falhar procure não se culpar,  afinal tentou fazer o que era possível. Também é importante ter a ciência de que poderá tentar novamente.
           Se observar que é muito difícil não ser um dependente emocional, tornando-se resistente a isto, talvez seja o caso de procurar um psicólogo, porque cada um tem os seus limites para seguir sozinho.
      As defesas existem e precisamos delas para nos proteger, porém quando ficam fora de controle nos prejudica em várias áreas da vida. 

    “O corpo é sábio! Todo sofrimento emocional é um sinal de que estamos indo contra a nossa natureza, a nossa verdade e consciência.”
      Maria Cristina Santos Araújo

DEPENDÊNCIA ECONÔMICA

DEPENDÊNCIA ECONÔMICA DE PESSOAS
Centenas de milhares de vítimas de violência doméstica na América Latina permanecem nos lugares onde sofrem maus tratos porque não têm opção de moradia, revela um estudo de uma ONG com sede em Genebra, na Suíça, divulgado nesta sexta-feira.
O relatório do Centro pelo Direito à Moradia contra Despejos (Cohre), intitulado “Um Lugar no Mundo”, analisa a questão da violência contra a mulher no Brasil, na Argentina e na Colômbia.
Nesses países, diz o estudo, "a falta de acesso a uma moradia adequada, incluindo refúgios para mulheres que sofrem maus tratos, impede que as vítimas possam escapar de seus agressores".
"A dependência econômica aparece como a primeira causa mencionada pelas mulheres dos três países como o principal obstáculo para romper uma relação violenta", diz o estudo.
A organização de direitos humanos entrevistou dezenas de mulheres que já foram vítimas – ou continuam sendo – de violência doméstica em cada um desses três países analisados.
"A partir dessas entrevistas, surge claramente que o importante para essas mulheres é saber para onde poderão ir quando decidem romper o círculo da violência doméstica."
Segundo a Cohre, "a falta de solução para o problema da moradia pode ser determinante para que elas decidam continuar ou não uma relação violenta".
Muitas das mulheres vítimas afirmaram à ONG ter a alternativa de se mudar para a casa de um amigo ou parente logo após sofrerem uma agressão.
"Mas, com o passar do tempo, e se sentido incapazes de assegurar uma solução permanente ou mesmo de transição para o problema de moradia, essas mulheres, frenquentemente, não têm outra saída a não ser voltar a viver com seu agressor", diz o estudo.
O estudo afirma que, apesar de a maioria dos países da América Latina ter altíssimas taxas de violência doméstica, entre 30% e 60% das mulheres da região, dependendo do país, as políticas públicas “quase nunca” levam em conta a questão do direito à moradia das mulheres.
A ONG afirma que esse problema afeta sobretudo as mulheres pobres que vivem em comunidades carentes.
Muitas mulheres, principalmente as das classes desfavorecidas, realizam trabalhos em setores informais da economia ou se dedicam às atividades do lar (podendo fazer ambos) e ficam sujeitas à renda do companheiro.

 


2017 - CONTE ATÉ 10

 Os Projetos de Trabalho traduzem, uma visão diferente do que seja conhecimento e currículo e representam uma outra maneira de organizar o trabalho na escola. Caracterizam-se pela forma de abordar um determinado tema ou conhecimento, permitindo uma aproximação da identidade e das experiências dos alunos, e um vínculo dos conteúdos escolares entre si e com os conhecimentos e saberes produzidos no contexto social e cultural, assim como com problemas que dele emergem. Dessa forma, eles ultrapassam os limites das áreas e conteúdos curriculares tradicionalmente trabalhados pela escola, uma vez que implicam o desenvolvimento de atividades práticas, de estratégias de pesquisa, de busca e uso de diferentes fontes de informação, de sua ordenação, análise, interpretação e representação. Implicam igualmente atividades individuais, de grupos/equipes e de turma(s), da escola, tendo em vista os diferentes conteúdos trabalhados (atitudinais, procedimentais, conceituais), as necessidades e interesses dos alunos.

Trabalhar por meio de Projetos o ensino-aprendizagem se realiza mediante um percurso que nunca é fixo, ordenado. O ato de projetar requer abertura para o desconhecido, para o não-determinado e flexibilidade para reformular as metas e os percursos à medida que as ações projetadas evidenciam novos problemas e dúvidas. (http://www.pedagogia.com.br/artigos/pedegogiadeprojetos/?pagina=2)


Quando leio essa definição de projeto de trabalho é que sinto realmente o que é a teoria na prática através das atividades produzidas pela escola, já no quarto ano consecutivo pelo Projeto "Conte até 10" O protagonismo e a autonomia dos alunos  vivenciada durante as apresentações são realmente momentos de grande expressão dos talentos e das inteligências múltiplas.
Maria Lucia Pacheco do Carmo - Supervisora



PROGRAMAÇÃO CONTE ATÉ 10
TEMA: CONSUMISMO DATA: 06/05/17

07:45
EU, Etiqueta  e Desfile
3º ano – Professoras Anicézia e Márcia
08:00
Vídeo: Consumo de Alimentos
Educação Integral – Professores: Hugo, Ana Beatriz e José Célio
08:15
Música: Price Tag (Jessie J)
Várias turmas – Professora Simone
08:30
Apelo Consumista – Leilão e Musical
2º ano 2 – Professora Letícia
08:45
Teatro: Sociedade de Consumo
2º ano 3 – Supervisora Maria Lúcia
09:00
Dança: Põe na Conta
2º ano 2  e 1º ano 1 – Supervisora Maria Lúcia
09:15
Paródia: Princesinha
1º ano 2 – Supervisora Maria Lúcia
09:30
Teatro: Consumismo
9º ano – Professora Letícia
09:45
Música: Mateus
2º ano 2






























Price Tag (feat. B.o.B)

Okay
Coconut man
Moonhead
And me
You ready?

Seems like everybody's got a price
I wonder how they sleep at night
When the sale comes first
And the truth comes second
Just stop for a minute and
Smile

Why is everybody so serious
Acting so damn mysterious
You got your shades on your eyes
And your heels so high
That you can't even have a good
Time

Everybody look to their left (yeah)
Everybody look to their right (ha)
Can you feel that (yeah)
Well pay them with love tonight

It's not about the money, money, money
We don't need your money, money, money
We just wanna make the world dance
Forget about the price tag

Ain't about the (ha) ch-ching ch-ching
Ain't about the (yeah) b-bling b-bling
We just wanna make the world dance
Forget about the price tag

We need to take it back in time
When music made us all unite
And it wasn't low blows and video hoes
Am I the only one getting... Tired?

Why is everybody so obsessed
Money can't buy us happiness
If we all slow down and enjoy right now
Guarantee we'll be feelin'
All right

Everybody look to their left (yeah)
Everybody look to their right (ha)
Can you feel that (yeah)
Well pay them with love tonight

It's not about the money, money, money
We don't need your money, money, money
We just wanna make the world dance
Forget about the price tag

Ain't about the (ha) cha-ching cha-ching
Ain't about the (yeah) ba-bling ba-bling
Wanna make the world dance
Forget about the price tag

Yeah, yeah
Well, keep the price tag
And take the cash back
Just give me six strings and a half stack
And you can keep the cars
Leave me the garage
And all I
Yes all I need are keys and guitars
And guess what, in 30 seconds I'm leaving to mars
Yes we leaving across these undefinable odds
Its like this man, you can't put a price on life
We do this for the love so we fight and sacrifice every night
So we ain't gon' stumble and fall never
Waiting to see, a sign of defeat uh uh
So we gon' keep everyone moving their feet
So bring back the beat and then everyone sing
It's not about

It's not about the money, money, money
We don't need your money, money, money
We just wanna make the world dance
Forget about the price tag

Ain't about the (ha) ch-ching ch-ching
Aint about the (yeah) b-bling b-bling
Wanna make the world dance
Forget about the price tag

It's not about the money, money, money
We don't need your money, money, money
We just wanna make the world dance
Forget about the price tag

Ain't about the (ha) ch-ching ch-ching
Ain't about the (yeah) ba-bling ba-bling
Wanna make the world dance
Forget about the price tag

Yeah, yeah, oo-ooh
Forget about the price tag
Etiqueta de Preço (part. B.o.B)

Ok
Homem coco
Cabeça-de-lua
E eu
Vocês estão prontos?

Parece que todo mundo tem um preço
Eu me pergunto como eles dormem à noite
Quando a venda vem em primeiro
E a verdade vem em segundo
Apenas pare por um minuto e
Sorria

Por que todos estão tão sérios,
Agindo tão misteriosamente?
Vocês tem as sombras nos seus olhos
E seus saltos tão altos
Que você não pode nem ter um bom
Momento

Todos olham para sua esquerda (sim)
Todos olham para sua direita (ha)
Você pode sentir isso? (sim)
Bem, pague-os com amor esta noite

Não se trata de dinheiro, dinheiro, dinheiro
Nós não precisamos do seu dinheiro, dinheiro, dinheiro
Nós só queremos fazer o mundo dançar
Esqueça a etiqueta de preço

Não se trata de din-din
Não se trata de joias brilhando
Nós só queremos fazer o mundo dançar
Esqueça a etiqueta de preço

Precisamos voltar no tempo
Quando a música deixava todos nós unidos
Não tinha golpes baixos e vadias em videos
Sou a única ficando... cansada?

Por que todos estão tão obcecados?
O dinheiro não pode nos comprar felicidade
Se todos nós ralaxarmos e nos divertirmos agora
Garanto que nos sentiremos
Muito bem

Todos olham para sua esquerda (sim)
Todos olham para sua direita (ha)
Você pode sentir isso? (sim)
Bem, pague-os com amor esta noite

Não se trata de dinheiro, dinheiro, dinheiro
Nós não precisamos do seu dinheiro, dinheiro, dinheiro
Nós só queremos fazer o mundo dançar
Esqueça a etiqueta de preço

Não se trata de din-din
Não se trata de joias brilhando
Nós só queremos fazer o mundo dançar
Esqueça a etiqueta de preço

Sim, sim
Mantenha a etiqueta do preço
E pegue o dinheiro de volta
Só me dê seis cordas e um amplificador
E você pode ficar com os carros
Deixe a garagem pra mim
E tudo o que eu
Sim, tudo que preciso são teclas e violões
E adivinha, em 30 segundos estou indo pra Marte
Sim, iremos contra estas probabilidades indefiníveis
É assim cara, você não pode colocar um preço na vida
Fazemos isso por amor, então lutamos e nos sacrificamos toda noite
Então não vamos tropeçar e cair jamais
Esperando para ver um sinal de derrota uh uh
Então nós vamos fazer todos mexerem os pés
Então, traga a batida de volta e todos cantam
Não se trata de

Não se trata de dinheiro, dinheiro, dinheiro
Nós não precisamos do seu dinheiro, dinheiro, dinheiro
Nós só queremos fazer o mundo dançar
Esqueça a etiqueta de preço

Não se trata de din-din
Não se trata de joias brilhando
Só queremos fazer o mundo dançar
Esqueça a etiqueta de preço

Não se trata de dinheiro, dinheiro, dinheiro
Nós não precisamos do seu dinheiro, dinheiro, dinheiro
Nós só queremos fazer o mundo dançar
Esqueça a etiqueta de preço

Não se trata de din-din
Não se trata de joias brilhando
Só queremos fazer o mundo dançar
Esqueça a etiqueta de preço

Sim, sim, oo-ooh
Esqueça a etiqueta de preço


Tá louca é?
Tá doida é?
Endividada, tá na lona, na lona
Tá louca é?
Tá doida é?
Endividada, tá na lona, na lona
Vem princesinha, vem, vem
Elas sabem do que eu tô falando
Em frente ao espelho duas horas se arrumando
Um cabelo impecável, perfume importado
Um vestido colado ela tá demais
O dinheiro acabou
E o que restou
Passou da conta ela comprou demais
Consumo danado, dinheiro rasgado
Mais endividada que e o normal
Já desceu do salto, tá bem mais humilde
Lisinha que só começa a delirar
Princesa
E chega princesinha e sai mendiga
Com o sapato na mão e o vestido lá em cima
No começo da balada é a top sem igual
Mas agora sem dindim vai embora
Tá louca é?
Tá doida é?
Endividada, tá na lona, na lona
Tá louca é?
Tá doida é?
Endividada, tá na lona, na lona
Olha aí quem chegou, hein
Chegou, chegando a melhor da balada


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